"MONOPÓLIO" DO PODER: 

CONCORRÊNCIA COM AS DÉCADAS 1980/90!!!

 

A reportagem completa encontra-se na:

Revista ÉPOCA, de 19 de Junho de 2000

Ano III  -  Nº 109  -  páginas, 46, 47 e 48

Editado pelo jornalista LEANDRO FORTES, de Brasília

Parcial transcrição:

 

POLÍCIA FEDERAL

 

Vendem-se portes de arma

 

 

  O diretor-geral da Polícia Federal delegado,  Agílio Monteiro Filho, abafa escândalo e mantém no cargo delegados e agentes acusados de montar rede de emissão irregular de documentos

Apesar da Medida Provisória 1.705, de 1998 obrigar a suspensão preventiva de policiais em casos de prática de atos lesivos ao patrimônio da corporação, esta medida não foi cumprida pelo diretor-geral da PF.

SILÊNCIO: O diretor-geral da PF usa parecer interno para manter assessores na funções.

GPS

O diretor-geral da Polícia Federal delegado Agílio Monteiro Filho, abafa escândalo de vendas de portes de arma federais e mantém no cargo delegados e agentes acusados de montar rede de emissão irregular de documentos.

Na foto a direita o delegado Nascimento Alves Paulino que participa no escândalo, Foi chefe do DOPS chefe na gestão de ROMEU TUMA.

 

PARTICIPAM DO ESCÂNDALO:

PAULO GUSTAVO DE MAGALHÃES PINTO:          

Atual superintendente da PF no Distrito Federal. Delegado desde 1975, foi chefe da divisão de entorpecentes por sete anos.

Assessorou Nascimento Alves Paulino na Associação de Delegados.

 

Abaixo outros delegados envolvidos, fazendo parte da cúpula da Polícia Federal de Brasília.

A comerciante de vendas de armas e materiais de segurança Eti Ribeiro dona da firma: ETIMAR,- Comércio de Equipamentos de Segurança Ltda. e seu funcionário, Paulo Rogério Rodrigues em parceria com o delegado Nascimento Alves Paulino, coordenavam as vendas de armas casadas com a emissão de porte "cotado" por eles no valor de R$2.800,00, desde 1998.

O porte integrava 12 documentos expedidos pelo superintendente da Polícia Federal em Brasília delegado Paulo de Magalhães Pinto.

Os testes de manuseio de armas estavam assinados pelo delegado Nascimento Alves Paulino e pelo agente federal em Ribeirão Preto Carlos Alberto Guimarães

Assinavam as autorizações, atestando a aptidão de um cidadão para manusear armas de fogo (conforme os regulamentos em vigor):

Todos assinavam diversos atestados frios (como na década 1980), de capacidade técnica. O mesmo faziam os agentes:

Os testes psicotécnicos eram feitos por duas psicólogas indicadas pela firma ETIMAR:

Conforme o delegado Manoel Trajano, da Polícia Federal de Anápolis que chefia as investigações, ele conclui tratar-se de um sistema organizado de emissão irregular de portes dentro do prédio da Polícia Federal em Brasília. Ele, ainda confirma, que o escândalo tem indícios de: prevaricação, corrupção ativa e passiva, estelionato, falsidade ideológica e documental.

O Ministério Público Federal acompanha o caso. Pretende apurar os crimes e determinar a improbabilidade administrativa cometida pelo grupo de policiais federais do alto escalão.

Transcrição parcial da Portaria        

3" PARTE

ASSUNTOS DE JUSTIÇA E DISCIPLINA ATOS DO DIRETOR-GERAL

PORTARIA Nº- 449/2000-DG/DPF Brasília/DF, 26 de abril de 2000

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL, usando das atribuições que lhe confere o artigo 53 da Lei 4.878/65, c/c o artigo 33. inciso XIX, da Portaria 213/99-MJ, publicada no DOU de 18.05.1999,

I - DETERMINAR a instauração de Processo Disciplinar para apurar transgressões disciplinares conhecidas em 29 de junho de 1999, por ocasião da lavratura do Auto de Prisão em Flagrante que resultou no Inquérito Policial 10.0064/99-DELEMAF/SR/SP, e objeto do procedimento apuratório constante dos autos da Sindicância 005/99- SIN/COGER/DPF, atribuídas: ao Delegado de Polícia Federal (aposentado) NASCIMENTO ALVES PAULINO, matrícula 2.397.421, por ter, quando no exercício do seu cargo e da função de Coordenador da Coordenação de Planejamento e Modernização/DPF (CPLAM), promovido, sem ter atribuição para tal, a emissão de portes federais de armas, intermediadas pela proprietária de uma empresa situada na cidade de São Paulo, mediante suposta...

ESCLARECIMENTO: Conforme a revista, o diretor-geral não afastou os policiais acusados por respeitar parecer interno da Corregedoria Geral da PF. O delegado Arthur Lobo Filho, da Corregedoria, elaborou o documento.

INACREDITÁVEL. Veja a seguir: 

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